Brasília - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, considerou há pouco que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de estabelecer um rito para o processo de impeachment é quase como um renascimento do governo da presidente Dilma Rousseff. Para ele, a definição da Corte não afastou o impeachment, mas deu uma "pacificada em alguns".
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Recepção a Dilma na Bahia se divide entre gritos de "não vai ter golpe" e vaiasNão quero que a relação entre Dilma e Temer se estresse, diz WagnerBrasil não vive regime parlamentarista, diz Dilma sobre cenário de impeachmentDilma anunciará liberação de R$ 285 mi para abastecimento de água no NEDilma: mesmo em momento de dificuldades imediatas, não vamos parar"Eles não se cansam, agora vão para o TSE. Ao invés de colocar propostas objetivas, poder confrontar o governo com propostas econômicas, agora é o TSE", alfinetou o ministro, ao citar indiretamente o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a quem chamou sem nominá-lo de "ex-candidato". "Não dá para ficar 12 meses correndo atrás de um terceiro turno", completou ele.
Wagner avaliou que, nesse sentido, se está fechando o "ano melhor". "Não é melhor para a Dilma, mas para o País. Lá fora, passa a noção de credibilidade, de que as instituições funcionam", considerou.
O ministro ressaltou que, em si, o processo de impeachment não é golpismo". Para ele, o que o Supremo fez foi valorizar o instituto. "Não será golpe se as duas Casas (Câmara e Senado) acolherem", disse, ao ressaltar, posteriormente, não acreditar que a admissão do processo sequer passe pelos deputados..