São Paulo - A presidente Dilma Rousseff ressaltou em Salvador que não há fundamento legal para o processo de impeachment contra ela. "Impeachment em si não é golpe. Ele vira golpe quando não há qualquer fundamento legal", disse. "Não há fundamento legal porque tenho uma vida ilibada. Meu passado, meu presente, não há nenhuma acusação fundada contra mim", disse ao participar da inauguração de uma estação de metrô em Salvador (BA). "A Constituição é clara: se faz impeachment quando há crime de responsabilidade. Não há nenhum crime de responsabilidade. Eu sequer fui julgada."
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Para Wagner, "virada" do Supremo é quase como um renascimento do governo DilmaNão quero que a relação entre Dilma e Temer se estresse, diz WagnerRecepção a Dilma na Bahia se divide entre gritos de "não vai ter golpe" e vaiasLewandowski diz a Cunha que dará prioridade à pauta dos embargosDilma: mesmo em momento de dificuldades imediatas, não vamos pararDilma anunciará liberação de R$ 285 mi para abastecimento de água no NEA presidente afirmou que o Brasil não vive em regime parlamentarista, no qual o primeiro-ministro pode perder o cargo caso haja desconfiança do Parlamento em relação a seu governo e novas eleições são convocadas para a formação de um novo gabinete. "No presidencialismo uma pessoa concorre a eleição. Eu ganhei 54 milhões de votos. Daí porque a Constituição prevê as formas pelas quais um presidente pode ser retirado do poder. Não gostar do presidente, querer encurtar o tempo para chegar a ser presidente, isso não está previsto na Constituição."
"O nosso país precisa de tranquilidade. Precisamos que os interesses do Brasil estejam acima dos interesses partidários e eleitorais", destacou a presidente.