"Você é um dos raros símbolos do que pode ser chamado de poeta nacional. Por isso fiquei ainda mais indignado com a agressão verbal que você sofreu nesta semana. Ela é manifestação do fanatismo que vem tomando conta do nosso País. Há muito venho alertando para o embrutecimento intelectual do debate que divide a política brasileira em um FLAxFLU sem reflexão nem tolerância, dois pilares básicos da democracia", escreveu o senador, nesta quinta-feira.
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Dilma defende Chico Buarque e diz que não se pode aceitar o ódio e a intolerânciaChico Buarque é hostilizado por grupo antipetista no RioEm ato no Rio, Chico lembra golpe de 1964 e pede fortalecimento da democraciaNa mensagem, o senador manifesta solidariedade e pede que Chico faça um "chamamento ao bom senso", contra o fanatismo e sem partidarismo. "Você pode chamar um movimento pela pacificação do debate político, com convicção, mas sem fanatismo. Chamar nossos artistas para uma ação pela civilidade e pela paz na política, com divergências, mas com respeito.
Chico foi cercado por um grupo de rapazes de 20 a 30 anos. Ele havia terminado de jantar com o diretor Cacá Diegues. O vídeo foi publicado no site Glamurama. Ao abordar o cantor, um dos rapazes disse:
"Você é um m****, quero ouvir da sua boca: quem apoia o PT o que é?". "É petista", respondeu Chico. "Petista, vá morar em Paris. O PT é bandido", continuaram dizendo os rapazes.
Ainda na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff também usou as redes sociais para manifestar apoio ao cantor. "Minha solidariedade a Chico Buarque, um dos maiores artistas brasileiros, que foi hostilizado no Rio por conta de suas posições políticas. O Brasil tem uma tradição de conviver de forma pacífica com as diferenças. Não podemos aceitar o ódio e a intolerância", disse Dilma. .