(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo oferece ministério para acalmar PMDB


postado em 12/01/2016 06:00 / atualizado em 12/01/2016 07:23



Brasília - Com o intuito de desarticular a bancada do PMDB mineiro na disputa pela liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, o Palácio do Planalto sondou parlamentares para assumir a Secretaria de Aviação Civil (SAC), sem titular desde a saída de Eliseu Padilha, em dezembro. O principal candidato é o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG). O movimento visa fortalecer a recondução do atual líder, Leonardo Picciani (RJ), contrário ao processo de impeachment da presidente Dilma. Ele se reúne hoje com aliados e deputados da ala oposicionista do partido para definir o rito da votação. Lopes é cotado pelo Planalto desde dezembro. Ele já havia sido indicado para integrar a Esplanada durante a reforma ministerial, em outubro, como representante do PMDB da Câmara. O deputado confirmou que foi procurado por interlocutores de Dilma, mas negou que haja um compromisso formal. A negociação deve se estender pelos próximos dias uma vez que o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, só volta de férias na quinta-feira.

Em Brasília, o deputado se reúne nesta semana com o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer. “Devo encontrar amanhã (hoje) ou quarta-feira para falar sobre PMDB, porque sou o secretário-geral (da legenda). Vou falar sobre a campanha para recondução do Michel à presidência do partido”, disse. Com a movimentação do Planalto, a expectativa é levar os deputados Leonardo Quintão e Newton Cardoso Júnior, ambos do PMDB mineiro, a desistir da disputa pela liderança. Peemedebistas da oposição já consideram buscar outros nomes para concorrer com Picciani. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), contudo, não acredita que Minas optará por “um ministério sem avião” diante da “liderança da maior bancada do Congresso”. Interlocutores palacianos defendem que o Planalto continue trabalhando para ter um líder aliado à frente do PMDB na Câmara.

Outro caminho é garantir a nomeação de deputados oposicionistas na comissão especial do impeachment. “Quem ganhar pode ficar com 70% ou 60%”, afirma Perondi. O partido tem direito a oito vagas. Dessa vez, Picciani afirmou que não nomeará apenas governistas. “Estando na liderança, faremos indicação compartilhada e todas posições serão contempladas”, disse. Ele, contudo, é irredutível quanto aos critérios de eleição da liderança. No seu entendimento, é necessário apenas maioria simples (metade mais um) dos votos. Peemedebistas pró-impeachment defendem dois terços e votação secreta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)