De volta de merecidas férias, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), ex-governador de Minas, vai se debruçar agora na costura da formação da chapa liderada pelo senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. “O primeiro esforço será a convergência de nossas forças, em especial entre Aécio e o atual prefeito Marcio Lacerda (PSB).” O socialista tem dado sinais de que poderia optar por um voo próprio.
As conversas entre Aécio e Lacerda terão como objetivo identificar um nome que represente a convergência entre os partidos aliados, entre eles, o PP, PDT, DEM, PPS, PTB, além de vários outros, explica Antonio Anastasia.
O senador tucano de primeiro mandato descarta radicalmente a possibilidade de ser ele o candidato da aliança e já comunicou isso ao presidente do PSDB, que concordou. “Não posso aceitar essa missão. Acabei de ser eleito, modéstia à parte, estou fazendo um bom trabalho e não posso ficar candidato para o resto da vida. E o mais importante é honrar no Senado o voto dos eleitores de todo o estado.”
‘CABEÇA’ O ex-governador foi o único senador estreante a constar da lista de “cabeças” do Departamento Intersindical de Avaliação Parlamentar (Diap). E o único da lista que nunca tinha sido parlamentar antes, frisa Anastasia, citando que José Serra (PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) também estão contemplados, mas têm uma longa vida política e vários outros mandatos.
Ele se orgulha de ter aprovado a lei que estabelece que os animais não serão considerados coisas. O projeto agora está na Câmara dos Deputados e, com um detalhe para entrar em sua história, pode se tornar o primeiro texto de autoria do ex-governador mineiro a virar lei.
Safári de observação
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) bem que não queria ter a história contada, mas foi de muito bom gosto a escolha da viagem que ele fez durante o recesso parlamentar. Escolheu a África do Sul como destino. E fez questão de visitar o Kruger Park (Parque Nacional Kruger), a maior área de conservação de fauna bravia do país, cobrindo cerca de 20 mil quilômetros quadrados, onde é possível acompanhar de perto animais em seu hábitat, sem interferir no comportamento deles. E vão de leões a elefantes, antílopes, rinocerontes e girafas e muito mais, sem contar hipopótamos e crocodilos em rios que podem ser observados dos hotéis.