"Caso Datena resolva mesmo não sair candidato, vamos avaliar o candidato (para aliança) que melhor se encaixa com o que estamos buscando para o novo PP no Estado de São Paulo", afirmou o deputado, que está no exterior e ainda não conversou com o apresentador.
Nesta segunda-feira, Datena afirmou em seu programa diário na rádio Bradesco Esportes FM que vai se desfiliar do partido e desistir da candidatura por causa das investigações da Operação Lava Jato que apontam desvios cometidos pelo PP na Petrobrás da ordem de R$ 358 milhões.
Guilherme Mussi reagiu com ironia à informação sobre a possibilidade de prévias no PP em São Paulo.
"Datena é um amigo e sempre deixamos claro para ele que a decisão de sair candidato, e de permanecer no partido ou não, sempre seria dele. Tenho certeza de que ele sempre se sentiu à vontade para saber disso. Houve sempre muita franqueza e diálogo entre nós", disse Mussi.
Sobre a afirmação de Datena de que não ficaria em um partido que recebeu R$ 300 milhões em propinas da Petrobras, Mussi lembrou que, no ano passado, quando o apresentador se filiou ao PP, essas denúncias já existiam. "Infelizmente, existem denúncias envolvendo membros de praticamente todos os partidos políticos no Brasil. Seja na Lava Jato, seja em outras operações." .