Brasília - Sem consenso na bancada do PMDB de Minas Gerais, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), deve lançar nesta quarta-feira um terceiro candidato para liderança do PMDB na Casa. O mais cotado é o deputado Hugo Motta (PB). Aliado de Cunha, o parlamentar é visto como o nome "mais viável" para conseguir disputar o posto com o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), e contra Leonardo Quintão (MG), que tem apoio de parte da ala pró-impeachment do partido.
A estratégia do presidente da Câmara ao lançar um terceiro candidato é dificultar a reeleição de Picciani, de quem Cunha passou a ser desafeto político desde que o deputado fluminense se aproximou do Planalto. O objetivo é tentar dividir, entre Quintão e Motta, os votos que o atual líder teria. Apoiador de Quintão, Osmar Terra (PMDB-RS) afirma que os dois candidatos contrários a Picciani têm o compromisso de apoiar o que for para o segundo turno com o atual líder.
Na prática, o lançamento de uma terceira candidatura por Cunha demonstra a dificuldade da ala pró-impeachment de escolher um nome de consenso suficientemente forte para disputar com Picciani. O deputado fluminense tem contado com apoio direto do Planalto e, nos bastidores, do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). Uma dessas interferências do governo foi o oferecimento da Secretaria da Aviação Civil (SAC) para o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), em troca do apoio a Picciani.
CPI
Um dos vice-líderes do PMDB, Motta é bastante próximo do presidente da Câmara. O deputado presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Casa. Para viabilizar o nome de Motta, Cunha quer apoio total da bancada do PMDB da Paraíba, composta por três deputados. Por isso, está em busca do apoio principalmente do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PB), um dos integrantes. O terceiro membro é Manoel Júnior (PB), já bastante próximo de Cunha.
Motta admitiu ter sido sondado para concorrer à liderança do PMDB, mas desconversou sobre sua disposição para a disputa. "Ninguém pode ser candidato de si mesmo", disse. Caso o nome dele não consiga ser viabilizado, o presidente da Câmara cogita indicar os deputados João Arruda (PR) ou o próprio Manoel Júnior como o terceiro candidato. O nome do deputado Mauro Mariani (SC) também chegou a ser cotado.
Para viabilizar essa terceira candidatura, Eduardo Cunha também está em busca do apoio de Newton Cardoso Júnior (MG). O parlamentar desistiu de concorrer à liderança, por causa da falta de consenso da bancada mineira sobre a disputa. O deputado mineiro se diz, por enquanto, "neutro".
A estratégia do presidente da Câmara ao lançar um terceiro candidato é dificultar a reeleição de Picciani, de quem Cunha passou a ser desafeto político desde que o deputado fluminense se aproximou do Planalto. O objetivo é tentar dividir, entre Quintão e Motta, os votos que o atual líder teria. Apoiador de Quintão, Osmar Terra (PMDB-RS) afirma que os dois candidatos contrários a Picciani têm o compromisso de apoiar o que for para o segundo turno com o atual líder.
Na prática, o lançamento de uma terceira candidatura por Cunha demonstra a dificuldade da ala pró-impeachment de escolher um nome de consenso suficientemente forte para disputar com Picciani. O deputado fluminense tem contado com apoio direto do Planalto e, nos bastidores, do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). Uma dessas interferências do governo foi o oferecimento da Secretaria da Aviação Civil (SAC) para o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), em troca do apoio a Picciani.
CPI
Um dos vice-líderes do PMDB, Motta é bastante próximo do presidente da Câmara. O deputado presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Casa. Para viabilizar o nome de Motta, Cunha quer apoio total da bancada do PMDB da Paraíba, composta por três deputados. Por isso, está em busca do apoio principalmente do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PB), um dos integrantes. O terceiro membro é Manoel Júnior (PB), já bastante próximo de Cunha.
Motta admitiu ter sido sondado para concorrer à liderança do PMDB, mas desconversou sobre sua disposição para a disputa. "Ninguém pode ser candidato de si mesmo", disse. Caso o nome dele não consiga ser viabilizado, o presidente da Câmara cogita indicar os deputados João Arruda (PR) ou o próprio Manoel Júnior como o terceiro candidato. O nome do deputado Mauro Mariani (SC) também chegou a ser cotado.
Para viabilizar essa terceira candidatura, Eduardo Cunha também está em busca do apoio de Newton Cardoso Júnior (MG). O parlamentar desistiu de concorrer à liderança, por causa da falta de consenso da bancada mineira sobre a disputa. O deputado mineiro se diz, por enquanto, "neutro".