O decreto atende a um pedido feito na manhã dessa quarta-feira (20) por representantes da Associação dos Efetivados de Minas Gerais (Aemg) e Movimento dos Atingidos pela Lei 100. Eles foram recebidos pelos secretários da Casa Civil, Marco Antônio Rezende, e de Governo, Odair Cunha. O governo não definiu prazo para que a comissão apresente um parecer sobre o assunto. As demissões atingiram 57.931 pessoas que ocupavam 67.221 cargos – 97% vinculados à Secretaria de Educação. Outros 1.481 já têm os requisitos para se aposentar por invalidez, mas os atos para o benefício ainda não foram publicados.
Insatisfeitos com as exonerações, cerca de 200 professores, segundo a Polícia Militar, e 600, segundo os organizadores, fizeram uma manifestação durante a manhã em frente ao Palácio da Liberdade – no momento em que o governador Fernando Pimentel (PT) se reunia com os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e de Alagoas, Renan Filho (PMDB). Boa parte dos manifestantes pertenciam à Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg).
De acordo com a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, até amanhã será publicado no Minas Gerais resolução com as nomeações “de todos os professores das fundações absorvidas com o processo de estadualização nas unidades de Campanha, Carangola, Diamantina, Divinópolis, Ituiutaba e Passos”.