Magistrado no Rio acolheu recurso em processo 'fatiado'

São Paulo - Após o Supremo Tribunal Federal decidir em setembro do ano passado "fatiar" um dos processos da Lava-jato - que saiu das mãos do juiz Sérgio Moro e passou a tramitar na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região já julgou ao menos cinco pedidos de habeas corpus das defesas dos réus.
Em um deles, o TRF2 considerou prejulgada uma decisão ainda de primeira instância do juiz federal Marcelo da Costa Bretas, que transferiu o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva da prisão preventiva para a prisão domiciliar.

Na ocasião, durante a audiência, o juiz mencionou duas razões para a transferência para a prisão domiciliar: a idade do almirante, que tem 74 anos, e fato de sua mulher estar doente e necessitar de cuidados constantes.

De acordo com a assessoria do tribunal, outros dois réus (Flávio David Barra e José Antunes Sobrinho) do processo também tiveram acolhidos pedidos de prisão domiciliar. Os pedidos de Otávio de Azevedo e de Rogério Nora de Sá foram negados pelo TRF2.
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