Faziam parte da antiga composição do órgão o presidente da Construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o pecuarista José Carlos Bumlai, ambos presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
O novo Conselhão, que manterá o número de quase cem integrantes no grupo, ainda não está completo, já que os convites ainda estão sendo finalizados.
O Planalto decidiu também convidar personagens do mundo artístico, como o ator Wagner Moura, que é embaixador mundial da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a luta contra o trabalho escravo e fez sucesso como o traficante colombiano Pablo Escobar, na série Narcos, e como o Capitão Nascimento em Tropa de Elite. Fernando Morais, autor dos livros Olga e Chatô, o Rei do Brasil, é outra das novidades do Conselhão.
Permanecem
Alguns empresários continuarão no grupo, como o banqueiro Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, mas outros se juntarão, como Roberto Setúbal, do Itaú, Jorge Paulo Lemann, da Ambev, José Roberto Ermírio de Moraes, da Votorantin, Josué Gomes da Silva, da Coteminas, Frederico Curado, da Embraer, e Cláudia Sender, da TAM. Murilo Ferreira, da Vale, e Benjamin Steinbruch, da CSN, permanecerão no Conselhão, assim como Luíza Trajano, do Magazine Luíza.
Apesar de o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a central sindical não foi excluída do Conselhão. A entidade estará representada pelo ex-presidente Miguel Torres e por Nair Goulart.
Também participarão Creuza Oliveira, presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Claudia Munhoz, da Associação Nacional dos Fundos de Pensão, Carina Vitral, da UNE, e Warley Martins Gonçalves, da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas.
Pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) permanecerá Cezar Britto, e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil permanecerá Dom Luiz Demétrio Valentini.
Outro que não foi reconduzido para o Conselhão foi o empresário do setor sucroalcooleiro Maurílio Biagi Filho.
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