Brasília - O deputado Hugo Motta (PB) saiu em defesa, na manhã desta terça-feira, do ministro da Saúde, Marcelo Castro, indicação de seu adversário na disputa pela liderança do PMDB, Leonardo Picciani. Castro tem sido alvo de críticas e apreensão do Palácio do Planalto por causa de uma série de declarações polêmicas que vem dando.
"Bom dia, amigos, quero registrar o nosso apoio e confiança no trabalho do ministro Marcelo Castro à frente do Ministério da Saúde", afirmou Motta em sua conta no Twitter nesta manhã. "A luta contra o mosquito é de responsabilidade de todos nós. Não tenho dúvidas que, com o empenho de todos e o suporte do governo federal, vamos conseguir avançar na batalha contra o Aedes Aegypti".
Ministro desde outubro do ano passado, Castro foi indicação da bancada do PMDB sob liderança de Picciani. Desde que assumiu o posto, o ministro peemedebista tem proferido várias declarações polêmicas. Apenas envolvendo o zika vírus e o Aedes Aegypti foram quatro declarações.
"Sexo é para amadores, gravidez é para profissionais", disse em 18 de novembro do ano passado ao comentar risco de microcefalia. "Eu percebo que os homens se protegem. As mulheres, normalmente, ficam de perna de fora e, quando usam calça, usam sandália. E o mosquito é um tanto tímido, não é tão agressivo quanto pernilongo. Ele chega devagar e encosta nas extremidades", afirmou em 8 de dezembro de 2015.
As polêmicas continuaram neste ano. "Não vamos dar vacina para 200 milhões de brasileiros. Nós vamos dar para as pessoas em período fértil. E vamos torcer para que as pessoas, antes de entrar no período fértil, peguem a zika", afirmou no último dia 13. Ontem, 25, disse que "nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha para o mosquito".
O governo avalia que Castro está desgastado e vem perdendo as condições políticas de permanecer no cargo em razão de suas declarações polêmicas e da ineficiência ao tratar do avanço da dengue e do zika. Há quem avalie que o ministro corre sério risco de "morrer pela boca". Segundo um interlocutor do Planalto, o ministro já foi orientado a tomar mais cuidado com suas declarações.
O governo tem dificuldades em tirá-lo do cargo por causa do risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff, já que ele foi indicado pelo PMDB. Além disso, Castro é considerado fiel à presidente e interlocutor importante em negociações com o Congresso.
"Bom dia, amigos, quero registrar o nosso apoio e confiança no trabalho do ministro Marcelo Castro à frente do Ministério da Saúde", afirmou Motta em sua conta no Twitter nesta manhã. "A luta contra o mosquito é de responsabilidade de todos nós. Não tenho dúvidas que, com o empenho de todos e o suporte do governo federal, vamos conseguir avançar na batalha contra o Aedes Aegypti".
Ministro desde outubro do ano passado, Castro foi indicação da bancada do PMDB sob liderança de Picciani. Desde que assumiu o posto, o ministro peemedebista tem proferido várias declarações polêmicas. Apenas envolvendo o zika vírus e o Aedes Aegypti foram quatro declarações.
"Sexo é para amadores, gravidez é para profissionais", disse em 18 de novembro do ano passado ao comentar risco de microcefalia. "Eu percebo que os homens se protegem. As mulheres, normalmente, ficam de perna de fora e, quando usam calça, usam sandália. E o mosquito é um tanto tímido, não é tão agressivo quanto pernilongo. Ele chega devagar e encosta nas extremidades", afirmou em 8 de dezembro de 2015.
As polêmicas continuaram neste ano. "Não vamos dar vacina para 200 milhões de brasileiros. Nós vamos dar para as pessoas em período fértil. E vamos torcer para que as pessoas, antes de entrar no período fértil, peguem a zika", afirmou no último dia 13. Ontem, 25, disse que "nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha para o mosquito".
O governo avalia que Castro está desgastado e vem perdendo as condições políticas de permanecer no cargo em razão de suas declarações polêmicas e da ineficiência ao tratar do avanço da dengue e do zika. Há quem avalie que o ministro corre sério risco de "morrer pela boca". Segundo um interlocutor do Planalto, o ministro já foi orientado a tomar mais cuidado com suas declarações.
O governo tem dificuldades em tirá-lo do cargo por causa do risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff, já que ele foi indicado pelo PMDB. Além disso, Castro é considerado fiel à presidente e interlocutor importante em negociações com o Congresso.