"Cidade inteligente não é só aquela que tem wi-fi na praça ou no ônibus, mas onde todos os sistemas se conectam", afirmou. Haddad implementou acesso a internet gratuito em praças e coletivos. "O mais importante hoje é transformar São Paulo em uma cidade moderna. São Paulo está muito atrasada. O principal desafio é modernizar e ao mesmo tempo humanizar a cidade", completou.
A senadora diz que visitou um centro de saúde na Brasilândia, zona norte da cidade, onde as pessoas não podiam marcar consultas pela internet e nem mesmo por telefone. Ela relatou ter andado de ônibus nesta quinta-feira e observado falhas no recarregamento do Bilhete Único através dos terminais de auto-atendimento, o que provocava filas enormes.
Marta voltou a afirmar que a cidade está "abandonada" e que Haddad apresenta propostas "demagógicas", como da eleição direta para subprefeituras. A senadora diz que mais importante é que a prefeitura descentralize a gestão de recursos e evite que os subprefeitos sejam "meros zeladores".
Orçamento
Marta afirmou que é necessário ter "criatividade" na gestão de recursos em uma megalópole como São Paulo, para tornar a capital mais "acolhedora". Ela afirmou que, quando prefeita (2001 a 2004) o orçamento da Prefeitura girava em torno de R$ 13 bilhões, o equivalente hoje, segundo ela, a R$ 30 bilhões. "Hoje o orçamento é de R$ 50 bilhões, precisa ver o que está sendo realizado com esse recurso."
Marta participa de evento promovido pela Casa do Saber, entidade que recebe desde o ano passado os pré-candidatos à disputa pela Prefeitura paulistana. Já foram recebidos, segundo a organização, o prefeito Fernando Haddad (PT), pré-candidato à reeleição, e os tucanos Andrea Matarazzo e João Dória..