E em busca por novas formas de arrecadação, os prefeitos se demonstraram favoráveis ao retorno da CPMF e prometeram uma grande mobilização para convencer os deputados que voltar com o imposto é uma “questão de sobrevivência”. “Temos que assumir esse desgaste com a opinião pública. É difícil defender aumento de imposto em um momento tão complicado, mas é uma questão de sobrevivência. Não adianta fazer marcha em Brasília, ficar em hotéis cinco estrelas, e não ter qualquer retorno”, disse Luiz Rocha (PMDB), prefeito de São Francisco, município do Norte de Minas.
O presidente da AMM, Antônio Júlio, também defendeu a volta da CPMF, mas afirmou que os prefeitos só se mobilizarão para a aprovação do imposto no Congresso se o texto prever uma parte dos recursos para as prefeituras. “Temos condições de apoiar o retorno da CPMF, principalmente por meio da pressão nos deputados. Mas, para isso será preciso uma divisão desse novo tributo. Se for só para ajudar a União, o tributo não resolverá nada”, ressaltou Antônio Júlio.
Com medo de processos judiciais, os administradores municipais vão fazer pressão também para a flexibilização do Lei da Responsabilidade Fiscal..