Com a substituição, Gilmar deve acabar responsável pelo julgamento final da Ação de Impugnação de Mandato (Aime), que pode cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. O ministro é visto como um dos mais críticos ao governo e já expressou a preocupação em deixar como marca no comando do TSE maior rigor na análise das contas de campanha eleitoral, argumento da oposição para questionar a chapa Dilma-Temer.
O TSE é composto por, no mínimo, sete magistrados: três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois da classe dos advogados indicados pelo Supremo. Esta é a segunda vez que Gilmar preside o Tribunal, cujo primeiro mandato abrangeu o período de fevereiro a maio de 2006. A eleição no Supremo é simbólica e serve para referendar a ascensão do vice-presidente ao cargo máximo. Na linha sucessória, assume a vice-presidência da Corte o ministro Luiz Fux..