São Paulo, 04 - O deputado federal e pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Trípoli, afirmou na noite de quinta-feira, 4, não estar em desvantagem em relação aos concorrentes de seu partido nas eleições prévias para definir o candidato.
Para o deputado e ambientalista, ter apoio de caciques do PSDB não é fundamental quando já se tem apoio da militância. "Não quero ser candidato de A, B, ou C, quero ser candidato da militância, do filiado do partido. Cada um desses tem um voto, o voto dele é exatamente igual ao voto da Helena do Grajaú", afirmou.
Trípoli afirmou não estranhar o apoio do governador Geraldo Alckmin ao empresário João Doria e minimizou esse apoio, dizendo que é Doria quem busca proximidade com o governador. Trípoli disse que esteve com Alckmin hoje e que os dois tiraram uma foto fazendo sinal de positivo.
Ele mostrou a foto à plateia de cerca de 30 pessoas. Nesta semana, Alckmin apareceu em uma foto ao lado de Doria fazendo o sinal de "acelera" ligado ao lema da pré-campanha do empresário. O movimento foi interpretado como apoio declarado do governador a Doria.
O vereador Andrea Matarazzo, por sua vez, tem apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dos senadores José Serra e Aloysio Nunes, e de outras lideranças como José Gregori e Alberto Goldman. Trípoli participa de evento promovido pela Casa do Saber, entidade que recebe desde o ano passado os pré-candidatos à disputa pela Prefeitura paulistana. Já foram recebidos, segundo a organização, o prefeito Fernando Haddad (PT), pré-candidato à reeleição, a senadora Marta Suplicy, pelo PMDB, e os tucanos Andrea Matarazzo e João Dória.