Os advogados do casal haviam solicitado a sua libertação justificando que ambos têm relevantes problemas de saúde. Mauro sofreria de hipertensão, insuficiência renal e precisaria de implante de marcapasso. Cristina sentiria fortes dores em razão de uma cirurgia vascular nas pernas feita em outubro. No caso dela, a defesa sugeriu, alternativamente, a transferência para a prisão domiciliar.
O magistrado, na decisão, justificou que o caso de Mauro já foi analisado, não cabendo reconsideração agora. Quanto a Cristina, argumentou que ainda não foi feito um laudo judicial sobe suas condições de saúde. Ele determinou uma perícia a ser realizada na próxima quinta-feira. Uma eventual saída do regime fechado dependerá da avaliação médica.
O juiz ainda destacou que a prisão do casal é necessária para conveniência da instrução criminal, ainda em curso, e garantia da ordem pública.
Cristina, inicialmente, cumpriu prisão preventiva em casa, pois se recuperava de uma cirurgia vascular.
Cristina tem se apresentado de cadeira de rodas nas audiências da Zelotes e reclamado de condições inadequadas na cadeia. Após as queixas, foi transferida para uma sala especial na PF, a mesma em que ficou preso o senador Delcídio Amaral (PT-MS), detido na Operação Lava Jato.
Nesta sexta-feira, a Justiça ouve mais testemunhas de defesa de réus da Zelotes. O deputado federal José Guimarães (PT-CE) informou em ofício não ter o que declarar sobre os fatos investigados, o que ensejaria sua dispensa. Ele foi arrolado pela defesa do réu Eduardo Valadão como um dos congressistas que participaram da discussão das normas..