A transferência foi autorizada pelo juiz Sérgio Moro, a pedido da própria PF, que alegou que o espaço ocupado por Bumlai e Corrêa é utilizado para abrigar presos provisórios ou custodiados.
Bumlai foi preso em novembro, em caráter preventivo, durante a Operação Passe Livre, 21ª fase da Lava-Jato. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o pecuarista usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.
Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de cerca de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação, em 2009, da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras. Em dezembro de 2015, ele foi denunciado por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e gestão fraudulenta.
Pedro Corrêa foi condenado em novembro de 2015 a 20 anos sete meses e dez dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Corrêa foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propina decorrente do esquema de corrupção investigado na Operação Lava-Jato. Quando foi preso, em abril de 2015, durante a 21ª fase da Lava Jato, o ex-deputado cumpria prisão em regime aberto pela condenação na Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão.
A reportagem tentou contato com os advogados de Bumlai e do ex-deputado federal, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
Com Agência Brasil .