O empresário Otávio Marques de Azevedo, da empreiteira Andrade Gutierrez foi solto por volta das 19h desta sexta-feira, após ficar 228 dias na prisão. A saída dele foi autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro, após acordo de delação premiada ter sido assinado por ele e por Elton Negrão – que também deixou a prisão -, outro executivo da construtura também beneficiado pela medida. Ambos estavam encarcerados desde o dia 19 de junho de 2015, quando foi desencadeada a 14ª fase da Operação Lava-Jato, denominada de Erga Ommes. Os dois empresários decidiram contar o que sabem do esquema de propinas instalado na Petrobras e nas obras de Angra 3.
Azevedo e Negrão foram presos no dia 19 de junho de 2015 na Operação Erga Omnes, braço da Lava Jato que pegou os maiores empreiteiros do País - no mesmo dia foi preso Marcelo Bahia Odebrecht.
Em troca da liberdade que perderam há 228 dias, Otávio Azevedo e Elton Negrão decidiram contar o que sabem do esquema de propinas instalado na Petrobras e nas obras de Angra 3.
Nesta sexta-feira, 5, o juiz Sérgio Moro autorizou Azevedo e Negrão a serem transferidos do Complexo Médico-Penal de Curitiba, base da missão Lava Jato, para suas residências, mas sob vigilância eletrônica.
Outras medidas restritivas foram impostas aos empresários. Eles não podem deixar o País.
Formalmente, o empreiteiro e o executivo são acusados pelo Ministério Público Federal pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos da Andrade Gutierrez com a estatal petrolífera.
Com Agência Estado