A manifestação dos advogados da empreiteira foi enviada ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, na manhã de hoje, antes da decisão do magistrado que autorizou a utilização das provas.
Para a defesa, os documentos devem ser retirados do processo, por terem chegado ilegalmente à força-tarefa, por meio de acordo de cooperação do Ministério Público brasileiro com o MP Suíço. Em janeiro, a Justiça da Suíça entendeu que as informações foram repassadas ilegalmente, no entanto, não determinou que os documentos sejam devolvidos pelas autoridades brasileiras.
A empreiteira recorreu para impedir que o Ministério Público brasileiro utilize os dados financeiros para embasar as investigações da Lava-Jato envolvendo a empresa. De acordo com as investigações, os dados revelam supostos valores indevidos que eram pagos em contas operadas pelo ex-diretores da Petrobras na Suíça, por meio de empresas offshore controladas pela Odebrecht..