Duas ocorrências foram registradas por agressão a Alexandra, em 2008 e 2010. Os registros de agressão apontam que Pedro Paulo Carvalho deu socos no rosto e corpo da ex-mulher. Há também relatos de ofensas verbais a Alexandra, com xingamentos de "vagabunda" e "piranha", entre outros.
Por ser deputado licenciado, o caso foi encaminhado pelo Ministério Público do Estado do Rio para a PGR. São documentos sobre a agressão em 2010 praticada contra Alexandra no apartamento do casal no Rio. Na ocasião, ela chegou a quebrar um dente e os dois fizeram exame de corpo de delito. Laudo do Instituto Médico Legal aponta que ela ficou com hematomas.
Desde a vinda à tona das notícias sobre a agressão, a ex-mulher participou de um encontro com a imprensa e minimizou o caso. Os dois já assumiram as agressões. Em uma das coletivas a jornalistas, o secretário questionou: "Quem não tem uma briga, um descontrole, quem não exagera numa discussão? A gente às vezes exagera, fala coisas que não deve. Quem não tem essas discussões e perde o controle? A gente perde o controle e tem discussões".
A peça com o teor das suspeitas da PGR ainda não foi tornada pública pelo Supremo. O caso foi distribuído ao gabinete do ministro Luiz Fux, que será o relator do inquérito na Corte. Após a abertura da investigação, Ministério Público e Polícia Federal podem realizar diligências para apurar mais informações sobre o caso e, então, oferecer uma denúncia contra o secretário..