Carreiro é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de ter recebido propina do dono da construtora, Ricardo Pessoa.
Em delação premiada, Pessoa afirmou que pagava R$ 50 mil por mês ao advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para ter acesso a informações privilegiadas do órgão. Na época, Carreiro era o relator de uma das obras que mais interessava ao empresário: a usina nuclear Angra 3.
Em seu depoimento, o empreiteiro disse ainda que deu R$ 1 milhão para Tiago Cedraz e disse acreditar que essa quantia seria repassada para Carreiro.
Com a saída de Carreiro, o TCU vai ter de sortear outro relator para o processo, o que deve acontecer já na próxima semana. Assim como outras empreiteiras investigadas no esquema de corrupção da Petrobras, a UTC fez uma proposta de acordo de leniência ao governo para poder continuar tocando obras federais..