O vice-presidente disse que o partido já ofereceu propostas para tirar o Brasil da crise no documento "Uma ponte para o futuro", mas que as ideias foram ignoradas. "O que precisamos é ter a presidência da República em 2018. Enquanto não conseguirmos isso ficaremos apenas no verbo e o verbo hoje não tem sido suficiente", afirmou.
Antes do discurso de Temer, outros caciques da legenda defenderam que o partido se afaste do governo Dilma Rousseff (PT). Segundo o presidente da fundação Ulysses Guimarães e ex-ministro da Aviação Civil de Dilma, Moreira Franco, no momento mais da metade do partido é a favor do impeachment.
“O PMDB reflete hoje a divisão da sociedade, em que 60% querem o impeachment de Dilma e 40% não querem. Nós procuramos sempre representar o Brasil.
O presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM) e prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, afirmou que o partido deveria tomar a frente nos movimentos contra o governo e acusou Dilma de fazer marketing em cima da epidemia do Zika vírus. O ex-governador Newton Cardoso afirmou que o atual governo é "podre". "Nunca vi na minha vida governo tão podre como o atual. Se não fosse pelo vice-presidente Temer eu já estaria nas ruas pedindo o impeachment", afirmou.
O vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, disse que o PMDB não consegue fazer o que pensa para o Brasil e deu razão aos discursos de Newton Cardoso e Antônio Júlio. Segundo Andrade, o PMDB ganhará as eleições em 2018 e botará um fim na crise.
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