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Estado de Minas

Presidente da Câmara Municipal quer reduzir salários de secretários da PBH

Projeto de emenda à Lei Orgânica apresentado nesta terça-feira estabelece que os salários de agentes da Prefeitura não podem ser maiores que os dos vereadores


postado em 16/02/2016 17:49 / atualizado em 16/02/2016 19:02

Magalhães espera aprovar a proposta em março(foto: Ramon Lisboa EM D.A Press)
Magalhães espera aprovar a proposta em março (foto: Ramon Lisboa EM D.A Press)

Os secretários municipais de Belo Horizonte e outros agentes políticos da Prefeitura a eles equiparados podem ter os salários reduzidos em 18% a partir do mês que vem, caso os vereadores aprovem uma proposta de emenda à lei orgânica apresentada nesta terça-feira. De autoria do presidente da Casa, vereador Wellington Magalhães (PTN), o texto estabelece que o secretariado do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que atualmente tem vencimentos de R$ 16.563,23, não pode ganhar mais do que o vereador, cujo subsídio é de R$ 13.629,46. Para que a proposta vire lei são necessários 28 votos em dois turnos no plenário.

Além dos secretários, os presidentes das fundações municipais de cultura, parques municipais, zoobotânica, Sudecap, Bhtrans, Prodabel, Urbel, Belotur e Superintendência de Limpeza Urbana ganham salários maiores do que os vereadores, pois são equiparados aos secretários. Os secretários-adjuntos, também enquadrados na proposta, mas seus vencimentos atuais, de R$ 13.596,68 não superam os dos parlamentares, portanto não haverá corte.

Segundo o presidente da Câmara, o projeto vem para gerar economia aos cofres públicos municipais. “Hoje os secretários ganham mais de R$ 2 mil a mais que os vereadores. O Lacerda vem fazendo cortes necessários, está fazendo isso nos cargos de recrutamento amplo, acho que o primeiro escalão também tem de ajudar o prefeito nesse esforço”, afirmou Wellington Magalhães. A expectativa do vereador, responsável pela pauta da Casa, é que o projeto seja aprovado até o mês que vem. De acordo com ele, todos os vereadores são favoráveis.

“O exemplo começa pelos grandes. Se o secretário dele ganha mais que os vereadores, então vamos igualar os salários de todos”, reforçou.


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