Brasília- Marcelo Castro (PMDB-PI), ministro da Saúde que aparece nesta quarta-feira exonerado do cargo no Diário Oficial da União, ainda não reassumiu oficialmente seu mandato como deputado federal. Até o momento, a vaga é ocupada pelo suplente Flávio Nogueira (PDT-PI).
Castro pode reassumir seu mandato a qualquer momento antes da votação para escolha do líder da bancada do PMDB em 2016. O peemedebista deve se apresentar à Secretaria Geral da Mesa Diretora com o Diário Oficial em mãos e um ofício informando a intenção de reassumir o mandato.
Embora tenha negado algumas vezes a intenção de deixar o cargo no Executivo temporariamente, Castro decidiu reforçar o grupo que defende a recondução de Picciani. Em dias normais, a bancada do PMDB tem 67 parlamentares. Com deputados do PMDB reassumindo o mandato para participar da eleição, neste momento a bancada já tem 70 parlamentares. Com Castro, os peemedebistas somarão 71.
A presidente Dilma Rousseff liberou o ministro para retomar seu mandato como deputado federal, mas deixou claro que a decisão era dele e que, por ela, "isso não ocorreria". Sem Castro no comando do Ministério da Saúde, assume o secretário executivo José Agenor Álvares da Silva. "Estou fazendo o que acho que deveria ser feito", disse Castro em sua primeira entrevista após decidir se afastar do Ministério para ajudar Picciani.
A eleição para a liderança do PMDB está marcada para 15h. Os deputados usarão cédula de papel e a votação será secreta.