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Estado de Minas

Hugo Motta diz que atitudes de Picciani demonstram desespero

O líder do PMDB, partido com a maior bancada na Casa, é considerado crucial para a definição da comissão especial de impeachment no processo instaurado por Cunha contra a presidente Dilma Rousseff


postado em 17/02/2016 14:19 / atualizado em 17/02/2016 14:43

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Candidato ao cargo de líder do PMDB na Câmara dos Deputados, uma das votações mais aguardadas da semana, o deputado Hugo Motta (PB) demonstrou confiança após se reunir com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por cerca de uma hora. "Não tenho dúvidas de que logo mais teremos uma vitória expressiva para a liderança do partido aqui na Casa", declarou. A votação está marcada para as 15 horas desta quarta-feira, 17.

O deputado disse ainda que as atitudes de seu adversário, Leonardo Picciani (RJ), demonstram desespero. "Quem tem a maioria dos votos, como ele anunciou, jamais iria tirar o ministro da Saúde do seu cargo durante a maior epidemia da saúde recente do País para participar de uma eleição aqui na Casa. Isso mostra o total desespero de quem não conseguiu, mesmo depois de um ano, conquistar a confiança da maioria dos companheiros."

O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), se licenciou do cargo nesta quarta-feira para retornar ao mandado de parlamentar e votar na disputa do comando da bancada da sigla. Ele foi indicado por Picciani para a Pasta na reforma ministerial de outubro do ano passado. Sua saída temporária do ministério tem sido alvo de críticas tanto de partidos da oposição como da ala do PMDB que apoia Motta.

Motta também criticou a vinda de secretários estaduais para a votação. Na segunda-feira, 15, o governador Luiz Pezão (PMDB) exonerou Marco Antônio Cabral do cargo de secretário estadual de Esportes e o prefeito Eduardo Paes (PMDB) liberou temporariamente Pedro Paulo da secretaria de Coordenação de Governo da capital.

O líder do PMDB, partido com a maior bancada na Casa, é considerado crucial para a definição da comissão especial de impeachment no processo instaurado por Cunha contra a presidente Dilma Rousseff.


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