Para o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o Congresso será capaz de entender os contingenciamentos anunciados, inclusive o corte de R$ 8,1 bilhões nas emendas parlamentares.
O deputado Afonso Florence (BA), líder do PT, disse que as medidas já eram esperadas e defendeu que "todo mundo deve dar sua cota de contribuição". "Tem que contingenciar. Os parlamentares precisam ajudar na estabilidade política", afirmou.
Tentando passar um tom de otimismo, Florence disse acreditar que a situação do País tende a melhorar, apesar de o governo ter reduzido a previsão do PIB de -1,9% para -2,9%. "Tenho que aprovar a majoração dos tributos dos ricos agora, tenho que aprovar a CPMF agora", afirmou.
Para o deputado Rogério Rosso (DF), líder do PSD, é preciso dar um voto de confiança à equipe econômica do governo. "O Brasil passa por uma crise econômica muito grave, retroalimentada por uma crise política e uma crise internacional muito forte.
Já a oposição dá sinais de que o otimismo governista não deve encontrar tanto eco na Câmara e no Senado. "É um espetáculo de horror interminável de um governo que dilapidou o erário, destroçou a economia, joga todo o prejuízo nas costas dos brasileiros e tem o desplante de pedir a solidariedade do Congresso", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA)..