"Os peticionários tomaram conhecimento, na manhã de hoje, pelos meios de comunicação, de que foram alvo de fase ostensiva da "Operação Lava Jato". Como, no entanto, já informado em petição previamente protocolada perante este d. Juízo, encontram-se fora do País, a trabalho. Todavia, já agendaram seu imediato retorno ao Brasil, movimento que deve ocorrer nas próximas horas", alega a defesa.
O documento, segundo o advogado, foi protocolado junto à 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Curitiba, aos cuidados do juiz federal Sergio Moro - que conduz as ações da Lava-Jato.
Com receio de manifestações por parte de grupos anti-PT, a defesa do marqueteiro incluiu no documento enviado à Justiça um pedido de medidas para evitar que haja um "odioso espetáculo público" na chegada de Santana ao aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos. "Termos em que, confiando que serão tomadas todas as medidas para que sua chegada ao País não se transforme em um odioso espetáculo público", diz o documento.
A defesa alega ainda ser mentirosa a informação divulgada pela imprensa que João Santana teria desistido de embarcar para o Brasil ontem ao saber que seria alvo de mandado de prisão temporária da Lava-Jato. "É mentirosa e leviana a alegação veiculada em alguns periódicos na manhã de hoje, de que teriam desistido de embarcar em voo que chegaria hoje ao Brasil.