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Estado de Minas

Com críticas ao governo, programa do PMDB afirma que brasileiro 'empobreceu e entristeceu'

O horário gratuito de propaganda partidária vai ao ar nesta quinta-feira em rede nacional de TV às 20h30


postado em 24/02/2016 14:54 / atualizado em 24/02/2016 17:42


O horário gratuito de propaganda partidária do PMDB que será exibido nesta quinta-feira em cadeia de TV traz diagnóstico catastrófico da economia do país e afirma que o brasileiro "empobreceu e entristeceu”. A peça audiovisual abandonou as cores do partido e se “vestiu” de preto, desde a apresentadora até as principais lideranças da legenda como o vice-presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, respectivamente. "É natural que haja um sentimento de desconfiança, de abatimento, de pessimismo, o que não nos ajuda em nada. Mas há também motivos para pensarmos positivamente. E é por aí que devemos seguir. Porque é por aí que vamos vencer a crise. Ao encarar os problemas com consciência, com coragem, com convicção e, fundamentalmente, com uma união de verdade, transformaremos erros em virtudes", afirmou Temer.

A peça segue a mesma linha adotada no programa anterior, exibido em setembro de 2015. Na época, o partido adotou argumentos que se assemelham aos da oposição e critica - ora de forma velada, ora não tão sútil -, a condução da economia feita pela presidente Dilma Rousseff (PT). 

Como se não fizesse parte do governo, o programa do PMDB argumenta que é necessário partir para o diálogo e que os interesses pessoais devem ser superados. "Vimos 2015 ir embora, um ano que todos queriam que acabasse logo, sem definirmos para onde ir e sem uma direção firme a seguir. E entramos em 2016 com a mesma sensação de impotência, porque, infelizmente, o desentendimento continua. E é grande. Enquanto a economia desanda, continuamos desiludidos, duvidando de tudo e de todos.A verdade é que o brasileiro empobreceu, entristeceu e o país precisa reagir já", disse a apresentadora.

As lideranças do partido vão se revezando em boa parte do programa com mensagens positivas e reforçando a ideia do diálogo. Entre eles, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que está oficialmente rompido com o governo da presidente Dilma. Cunha, que vem sendo acusado de manobrar o regimento da Casa para atrapalhar as investigações contra ele no Conselho de Ética, destacou em sua fala a democracia e o estado de direito. “Estado de direito. Ninguém tem dúvida de que vivemos em uma democracia, vivemos o estado de direito. Vivemos o que garante a todos, sem exceção,o que a lei diz . E é uma crise como essa que vivemos, que esses direitos devem, mais do que nunca, serem preservados. O que vale para um vale para todos”, afirma.

Outro ponto bastante ressaltado é o “Plano Temer” apontado como “ponte para o futuro”. Esse documento foi apresentado no final do ano passado por lideranças peemedebistas e que gerou certo mal-estar no Palácio do Planalto. No programa ainda é anunciado o Plano Temer 2 que deve ser focado em questões sociais.

Por fim, a PMDB destaca que este ano é de eleições municipais e que cabe ao eleitor “o remédio” para livrar o país da crise. "Existe um remédio, um remédio popular, que é infalível contra a crise ocasionada pela má gestão: chama-se voto. Faça bom uso dele este ano. Este ano tem eleição. Este ano você é o juiz", disse a apresentadora.

Em sua última aparição, Temer destaca que todos devem agir para resolver “a falta de direção”. “Cada um no seu lugar, mas todos juntos, temos que fazer um gesto, dar o passo que falta na direção do entendimento. Ao fazermos isso estaremos garantindo aos brasileiros uma vida mais tranquila, mais justa e cada vez mais digna", afirmou.


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