Investigadores da Lava-Jato identificaram menções ao nome de Wagner e conversas diretas entre o ministro e o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro. Os registros foram obtidos por meio da apreensão do celular do executivo. Os diálogos indicam, por exemplo, que Wagner, então governador da Bahia, teria ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal. Ele também teria intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012, no período em que esteve no governo estadual.
Não há informação se o arquivamento, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro. Ainda é mantida sob sigilo no STF e na PGR a delação que originou o envio da manifestação da PGR feita a Celso de Mello.
O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que conduz inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por supostos crimes eleitorais. A investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa. No mesmo despacho, Celso de Mello autorizou a inclusão das informações prestadas por delator no inquérito relativo a Mercadante e Aloysio Nunes.
O ministro do STF também autorizou, conforme pedido da PGR, o encaminhamento de informações a outros foros competentes, como a Justiça Eleitoral de São Paulo.
Haddad
Celso de Mello também acolheu pedido da PGR para encaminhar à Justiça Eleitoral de São Paulo informações a respeito da campanha eleitoral do prefeito Fernando Haddad colhidas em delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato.
Haddad foi mencionado em conversas do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que apareceram em meio às investigações da Operação Lava Jato, conforme revelou o a reportagem. Segundo as investigações, Pinheiro teria feito lobby junto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em favor do prefeito de São Paulo na votação de um projeto de rolagem da dívida da cidade. Não há informação se o envio de informações à Justiça de São Paulo, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro.
O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que conduz inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por supostos crimes eleitorais. A investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.
Ainda é mantida sob sigilo no STF e na PGR a delação que originou o envio dos novos pedidos feitos no curso da investigação. No mesmo despacho, Celso de Mello autorizou a inclusão das informações prestadas por delator no inquérito relativo a Mercadante e Aloysio Nunes.
O ministro do STF também autorizou, conforme pedido da PGR, arquivamento de menções a políticos e envio de informações para outros foros competentes..