Wellington César já havia conversado na semana passada com Wagner e com própria presidente Dilma Rousseff. Hoje, o futuro ministro esteve no Planalto com a presidente antes de seu nome ser anunciado oficialmente. Anteriormente, seu nome constava na lista para substituir Adams, que já havia solicitado seu afastamento, mas, com a decisão de Cardozo de deixar o governo, após pressão do PT, o procurador baiano foi escolhido para a Justiça.
A nomeação amplia a influência de Wagner no governo, que assumiu o posto da Casa Civil em outubro em substituição da Aloizio Mercadante, e evidencia a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente é muito próximo a Wagner, embora o ministro da Casa Civil seja também um nome de confiança da presidente.
Para fechar o novo desenho dos titulares da área jurídica, a presidente ficou reunida com Wagner, Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e o próprio Cardozo. Além da troca no ministério e na AGU, o Planalto anunciou nesta segunda a troca no comando da Controladoria Geral da União (CGU). Sai Carlos Higino, que estava interinamente no cargo de ministro-chefe do órgão para assumir Luiz Navarro de Brito..