O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) decidiu nessa terça-feira (1º) que documentos da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, podem ser usados no processo que pede a cassação da chapa do governador Fernando Pimentel (PT), investigado por suposto abuso de poder econômico na campanha de 2014. O petista e sua mulher, Carolina Oliveira, são os alvos da operação, que investiga supostos desvios de recursos para a campanha ao governo mineiro e ainda suspeitas de tráfico de influência pelo então candidato. O caso corre em sigilo no Superior Tribunal de Justiça. A decisão do TRE foi tomada depois de recursos da chapa de Pimentel, que era contra a junção dos documentos, que podem reforçar acusações contra o governador. O relator Domingos Coelho manteve os autos da operação no processo, sendo acompanhado por outros três dos seis magistrados.