A petição foi assinada pelo ex-governador tucano Alberto Goldman vice-presidente nacional do PSDB, e pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal.
"Esse pedido de impugnação é um factoide e não vai prosperar. Fizeram isso para embaralhar a visão de um derrota que não era prevista", afirma o deputado. A petição alega que Doria cometeu abuso de poder econômico, propaganda irregular, transporte de eleitores no dia da votação e infrações da lei da Cidade Limpa.
O documento traz imagens de vans supostamente levando militantes do partido aos pontos de votação. Segundo Silvio Torres, que integra o grupo político de Alckmin, as prévias estão sendo realizadas "de verdade" pela primeira vez no partido. Em 2012, o hoje senador José Serra entrou de última hora na eleição interna e venceu Aníbal e Ricardo Tripoli nas prévias.
O PSDB municipal anunciará nesta quarta-feira, 02, o rito de julgamento do pedido de impugnação e o nome do relator do processo. O empresário terá 10 dias para apresentar sua defesa. Depois disso, o relatório terá 3 dias para escrever um relatório final e submetê-lo a voto no diretório municipal, que é composto por 75 membros.
"Não pode haver segundo turno enquanto essa decisão não for tomada.
"Alguns dirigentes públicos usaram sua posição e estrutura para angariar votos", afirma. Questionado sobre um eventual apoio a Doria caso ele vença as prévias e seja o candidato do PSDB, Goldman deixa claro que não subirá em seu palanque. "Eu vou fazer campanha se entender que é um candidato legítimo".
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