O pedido foi feito pelo MPE em 2015 e atendido pelo desembargador relator Domingos Coelho.
Pimentel é investigado na Operação Acrônimo, da Polícia Federal, por supostas irregularidades na campanha do petista ao governo de Minas. A PF chegou a pedir o indiciamento de Pimentel. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer contrário à solicitação. A decisão final cabe ao ministro Herman Benjamin, relator do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em seu voto, o relator entendeu que "os documentos tratam de fatos que compõem o objeto" da ação movida pelo Ministério Público Eleitoral. O secretário da Casa Civil de Fernando Pimentel, Marco Antonio Rezende Teixeira, que assinava a defesa do governador, mas atualmente é impedido de atuar no processo pelo cargo que ocupa, disse que não haverá recurso à decisão do TRE. "Será um bom momento para verificar o que realmente existe. Por enquanto, o que se tem são especulações.".