O acordo com investigadores ainda não foi formalizado, segundo interlocutores do empresário ouvidos pela reportagem, mas voltou ao radar do empresário depois que o Supremo Tribunal Federal (STF), num novo entendimento, autorizou a execução de penas de prisão após a confirmação de sentenças em segunda instância - antes, isso ocorria após o trânsito em julgado, com o esgotamento de todos os recursos da defesa.
Outro fator levado em consideração foi a apreensão, pela Polícia Federal, de mensagens de celular trocadas por Léo Pinheiro com outros executivos e dezenas de políticos. A avaliação é de que o material pode comprometê-lo ainda mais na Lava Jato, fundamentando novo decreto de prisão.
Léo Pinheiro já foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras e aguarda decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a respeito. A corte tem confirmado decisões tomadas pelo juiz Sergio Moro no primeiro grau.
Léo Pinheiro foi preso preventivamente na Lava Jato em novembro de 2014, juntamente com outros dos maiores empreiteiros do País. Chegou a cogitar delação premiada, mas foi solto no ano passado, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), sem concretizar a colaboração, o que agora volta a avaliar.
Uma eventual colaboração também deve incluir outros executivos da OAS..