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Estado de Minas

Sérgio Moro mantém marqueteiros de Dilma e Lula na prisão por tempo indeterminado

Juiz federal converteu prisões temporárias de João Santana e da mulher Monica Moura em regime preventivo


postado em 03/03/2016 19:07 / atualizado em 03/03/2016 19:19

(foto: SCO/STF)
(foto: SCO/STF)
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava-Jato na 1ª instância, converteu as prisões temporárias do marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Monica Moura em regime preventivo - sem prazo para terminar. Os dois haviam sido detidos temporariamente na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava-Jato.

"Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava-Lato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia", afirmou Moro no despacho.

A Polícia Federal e a Procuradoria haviam pedido a conversão da prisão em preventiva sob alegação que os marqueteiros destruíram provas e foram informados com antecedência da Operação Acarajé. A defesa do publicitário e de sua mulher e sócia pediram a ‘imediata colocação em liberdade’ do casal. Segundo os advogados ‘as insinuações da Polícia Federal não escondem sua inconsistência, para dizer o mínimo, e não resistem a uma análise um pouco mais séria e criteriosa’.


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