Brasília - Os advogados de Delcídio do Amaral (PT-MS) no processo a que ele responde no Senado, Gilson Dipp e Luís Henrique Machado, acabam de protocolar a renúncia da defesa do senador no Conselho de Ética. "Já está protocolada no Conselho de Ética a renúncia irrevogável. Renunciei por motivo de foro íntimo", afirmou Gilson Dipp à reportagem.
"Nós tínhamos uma estratégia de defesa que não tinha nada a ver com delação. Fomos surpreendidos pelos fatos trazidos pela imprensa. Portanto, a relação de confiança entre advogado e cliente foi quebrada", afirma Luís Henrique Machado.
Dipp, que coordena a defesa de Delcídio no Senado, não sabia da existência de uma delação premiada do senador e não foi notificado pelos advogados que respondem pela defesa do senador no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele demonstrou incômodo por receber a notícia pela imprensa.
Machado disse que não conversou com Delcídio sobre a delação. "Mas seria ingenuidade achar que os dados divulgados pela imprensa são factoides", avaliou. Dipp também afirmou que, mesmo após a delação vir à tona, ele não foi procurado pela equipe de Delcídio. "Nunca me procuraram. Ninguém me procurou e não vão procurar."
Gilson Dipp evitou falar sobre as implicações da delação na defesa de Delcídio. "Eu não quero falar porque, até pouco tempo, eu o defendia no Conselho de Ética. Aquela defesa no Senado está ultrapassada. Mas agora as consequências são outras, que também não me interessam", afirmou Dipp.
"Nós tínhamos uma estratégia de defesa que não tinha nada a ver com delação. Fomos surpreendidos pelos fatos trazidos pela imprensa. Portanto, a relação de confiança entre advogado e cliente foi quebrada", afirma Luís Henrique Machado.
Dipp, que coordena a defesa de Delcídio no Senado, não sabia da existência de uma delação premiada do senador e não foi notificado pelos advogados que respondem pela defesa do senador no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele demonstrou incômodo por receber a notícia pela imprensa.
Machado disse que não conversou com Delcídio sobre a delação. "Mas seria ingenuidade achar que os dados divulgados pela imprensa são factoides", avaliou. Dipp também afirmou que, mesmo após a delação vir à tona, ele não foi procurado pela equipe de Delcídio. "Nunca me procuraram. Ninguém me procurou e não vão procurar."
Gilson Dipp evitou falar sobre as implicações da delação na defesa de Delcídio. "Eu não quero falar porque, até pouco tempo, eu o defendia no Conselho de Ética. Aquela defesa no Senado está ultrapassada. Mas agora as consequências são outras, que também não me interessam", afirmou Dipp.