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Ele classificou como um "absurdo" a alegação de que a medida se deu por questões de segurança.
A defesa do ex-presidente também afirmou que os objetos da investigação, as palestras de Lula, o apartamento no Guarujá e o sítio em Atibaia, estão vinculados ao Estado de São Paulo. "Portanto, não há interesse da União nesse assunto ou qualquer relação dele com o objeto das investigações que começaram em 2008, em Curitiba, para investigar a lavagem de dinheiro de um doleiro", disse o advogado.
Segundo Zanin, a ação de hoje foi uma "afronta" ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deve definir neste sábado se a investigação fica com o Ministério Público Federal ou Estadual. "Essa medida de força se deu antes de o STF proferir a decisão se a competência é estadual ou federal. Todos sabiam que haveria um pronunciamento do STF. Por isso houve uma afronta ao STF, que foi surpreendido."
O advogado também afirmou que a decisão proferida pelo juiz Sergio Mouro determinando a condução coercitiva do ex-presidente Lula "colide frontalmente com a Constituição brasileira e com as leis"..