Okamotto afirmou ainda que todo o processo de investigação faz parte do fortalecimento da democracia brasileira. "Achei desnecessário tudo isso, mas entre o que eu penso e o que o Ministério Público pensa, há uma grande diferença", afirmou.
Questionado sobre o que ele pensa a respeito de um possível pedido de prisão, Okamotto afirmou que não vê "motivos para isso". "Já dei todas as explicações e o que falei hoje na Polícia Federal não é motivo para me levar para a prisão."
Okamotto confirmou ainda que, no depoimento, foi questionado a respeito das relações do instituto com empresas que são alvo da Operação Lava Jato. Ele afirmou que o objetivo dos contatos com as empresas era buscar apoio para projetos do Instituto Lula.
A respeito dos objetos de propriedade de Lula, que teriam ido para o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), Okamotto afirmou que, de fato, parte do material foi para o local, e outras partes para o apartamento do ex-presidente e para o próprio instituto. "O que queremos é guardar o legado de Lula", disse..