Nessa segunda-feira (7), Dilma fez uma reunião de coordenação de emergência mais "enxuta" para analisar a agenda de votações no Congresso e debater a questão das manifestações marcadas para o próximo domingo, 13.
Em relação às pautas do Congresso, a que mais preocupa o governo é a Proposta de Emenda à Constituição 1/2015, a chamada PEC da Saúde, que aumenta de 15% para 19,4% da Receita Corrente Líquida (RCL) o porcentual mínimo que a União é obrigada a investir em saúde.
O governo é contra a matéria, pois argumenta que a "pauta-bomba" traz impacto de R$ 15 bilhões no próximo ano e R$ 207,1 bilhões até 2022, quando o porcentual máximo é atingido.
Segundo interlocutores do governo, a avaliação é de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem usado o cargo para fazer o enfrentamento e, ao mesmo tempo, tentar se proteger do processo de cassação, depois que virou réu na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele nega ter recebido as vantagens ilegais..