Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado elegeu nesta terça-feira, 8, por unanimidade, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para comandar o colegiado, uma semana após a renúncia do senador Delcídio Amaral (PT-MS). A saída voluntária de Delcídio, antecipada pelo Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), tinha por objetivo tentar retirá-lo do foco, de forma a evitar a cassação do mandato dele.
Gleisi ficará no cargo durante o ano de 2016. A CAE, segunda comissão mais importante do Senado, é reservada à bancada do PT, a segunda maior do Senado. Após eleita, a senadora agradeceu aos presentes e disse que atuará, apesar das suas posições pessoais, como "mediadora" no colegiado. "Meu compromisso é o de que, sempre que entender necessário defender as posições, farei fora da presidência", destacou.
Delcídio, que ficou preso durante quase três meses por suspeita de obstrução dos trabalhos da Operação Lava-Jato, pediu a exclusão do colegiado a fim de concentrar seus esforços na defesa no Conselho de Ética. Assim que foi solto, o petista pediu licença do mandato por motivo de saúde.
Contudo, o senador do PT voltou ao foco após a divulgação, na quinta-feira da semana passada, do acordo para delação premiada feito por ele, implicando a presidente Dilma Rousseff ao afirmar que ela indicou um ministro do Superior Tribunal da Justiça (STJ) numa tentativa frustrada de livrar da cadeia dois presos da Lava-Jato, os empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez. Dilma nega as acusações.
Gleisi ficará no cargo durante o ano de 2016. A CAE, segunda comissão mais importante do Senado, é reservada à bancada do PT, a segunda maior do Senado. Após eleita, a senadora agradeceu aos presentes e disse que atuará, apesar das suas posições pessoais, como "mediadora" no colegiado. "Meu compromisso é o de que, sempre que entender necessário defender as posições, farei fora da presidência", destacou.
Delcídio, que ficou preso durante quase três meses por suspeita de obstrução dos trabalhos da Operação Lava-Jato, pediu a exclusão do colegiado a fim de concentrar seus esforços na defesa no Conselho de Ética. Assim que foi solto, o petista pediu licença do mandato por motivo de saúde.
Contudo, o senador do PT voltou ao foco após a divulgação, na quinta-feira da semana passada, do acordo para delação premiada feito por ele, implicando a presidente Dilma Rousseff ao afirmar que ela indicou um ministro do Superior Tribunal da Justiça (STJ) numa tentativa frustrada de livrar da cadeia dois presos da Lava-Jato, os empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez. Dilma nega as acusações.