O senador Delcídio Amaral (PT-MS), investigado na Operação Lava-Jato, citou cinco colegas de Senado em sua delação premiada.
O acordo de delação de Delcídio, firmado junto à Procuradoria Geral da República (PGR), ainda precisa ser homologado pelo STF, mais especificamente pelo ministro relator da Lava-Jato, Teori Zavascki. O senador petista prestou os depoimentos enquanto esteve preso preventivamente em Brasília.
Na delação premiada, Delcídio citou episódios envolvendo seus colegas de Senado. Sobre Aécio, falou sobre a atuação do tucano numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas o seu detalhamento está sob sigilo. No caso de Renan, ele confirmou a atuação do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) em nome do senador.
A assessoria de Renan sustentou que “nunca autorizou, credenciou ou consentiu que seu nome fosse utilizado por terceiros”. Já Aécio Neves, postou um vídeo em sua página do Facebook respondendo à informação de que seu nome teria sido citado por Delcídio.
O senador afirma ser necessário apoiar a Operação Lava-Jato para separar “o joio do trigo”. Aécio aproveita para incentivar a população a protestar no dia 13. “Nada disso me intimida, ao contrário, aumenta minha determinação de continuar combatendo esse governo que tanto infelicita o Brasil. Vamos dar nossas respostas, nas ruas do Brasil inteiro, no próximo dia 13, dizendo chega, basta, de tanto desgoverno, de tanta irresponsabilidade”, diz.
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