"Essa escalada de agressões e violência contra o trabalho jornalístico é fruto da intolerância, autoritarismo e impunidade", afirma a associação na nota.
A ANJ afirmou ainda que aguarda as investigações do episódio e que "a justiça prevaleça". Segundo divulgou o site da emissora, os dois jornalistas foram cobrir uma invasão do MST em uma propriedade rural em Quedas do Iguaçu, quando cerca de 50 integrantes do movimento "armados com escopetas, facões e pedras", se aproximaram do carro da emissora.
Ainda segundo o divulgado pela TV Tarobá, o grupo ameaçou quebrar os equipamentos e gravação e celulares "além de coagirem os profissionais". A equipe foi obrigada a seguir os integrantes do movimento até um acampamento onde teriam recebido novas ameaças de agressão física. Os repórteres não revidaram e depois de uma reunião entre os Sem Terra, foram liberados.
A ação durou cerca de 20 minutos. A Polícia Militar de Quedas do Iguaçu foi comunicada do ocorrido, mas disse que não tem acesso as propriedades pra poder tomar alguma atitude.
Na quarta-feira, dia 9, a ANJ já havia divulgado outra nota de repúdio à invasão do MST À sede do Grupo Jaime Câmara, em Goiânia, que abriga veículos como TV Anhanguera - afiliada da Rede Globo..