"O PMDB deve fazer sua convenção com muita responsabilidade porque qualquer sinalização que houver com relação ao posicionamento do PMDB pode diminuir ou aumentar a crise", afirmou Renan. Segundo ele, o partido é o "pilar da governabilidade" e tem que ser a "saída para a crise".
O presidente do Senado desconversou sobre a possibilidade de o partido votar uma moção de independência ao governo e se limitou a dizer que o PMDB deve afirmar sua "dependência em relação ao Brasil e priorizar o interesse nacional". Entretanto, ele tornou a repetir que não faz parte do governo e que não vai participar do governo enquanto cumprir mandato de presidente do Senado.
"Eu não sou governo. Entendi desde o início que a posição adequada para o presidente do Congresso Nacional é a isenção, assim você pode ajudar mais a democracia", afirmou. " não participarei do governo enquanto estiver na presidência do Senado Federal."
Sobre o jantar do qual participou ontem com lideranças do PSDB, Renan reiterou a importância de conversar com diferentes partidos e lembrou que também se reuniu com o ex-presidente Lula e senadores da base aliada na parte da manhã. "Não foi a primeira vez e com certeza não será a última. Temos conversado e vamos continuar conversando.
Segundo Renan, a conversa com o PSDB não chegou a tratar do afastamento da presidente Dilma. "Foi uma conversa boa. Mas não chegamos a essa discussão. Temos cenários vários, que precisam ser discutidos", disse..