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Estado de Minas

Instituto Lula afirma que promotor 'é parcial' e 'pré-julgou' ex-presidente

Em nota, a entidade reforça que o petista não é o proprietário dos imóveis que constam na denúncia


postado em 10/03/2016 19:34 / atualizado em 10/03/2016 19:41

O Instituto Lula afirmou nesta quinta-feira, após vazar na imprensa a informação do pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula, que o promotor Cássio Conserino é “parcial” e “não é o promotor natural” do caso. Ainda segundo o instituto, o promotor “pre-julgou” o petista antes de ouví-lo. O ex-presidente teve o pedido de prisão preventiva pedido pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo sobre o caso do apartamento triplex. A solicitação ainda será analisada pela Justiça, que não tem data para se posicionar. A acusação é de improbidade administrativa e falsidade ideológica.

O Instituto Lula voltou a reforçar que o ex-presidente não possui os imóveis citados na denúncia encaminhada à Justiça nessa quarta-feira pelos integrantes do MP de São Paulo.”O ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e não cometeu nenhuma ilegalidade. Ele apresentou sua defesa e documentos que provam isso ao promotor Cássio Conserino”, afirma na nota.

Ainda de acordo com o texto da nota, a postura dos promotores seria motivo para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise os pedidos feitos pela defesa do ex-presidente. “Essa denúncia só reforça a necessidade do Supremo Tribunal Federal avaliar ação dos advogados do ex-presidente sobre a competência da investigação feita em duplicidade pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público de São Paulo”, conclui.

Ministério Público de São Paulo denunciou criminalmente Lula e sua mulher Marisa Letícia no caso do tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. A denúncia foi protocolada na Justiça, em São Paulo, nessa quarta-feira. A Promotoria sustenta que o petista cometeu crime de lavagem de dinheiro ao supostamente ocultar a propriedade do imóvel - oficialmente registrado em nome da empreiteira OAS.

A acusação tem base em investigação realizada pelos promotores Cássio Conserino e José Carlos Blat. O promotor diz ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex, o que pode caracterizar crime de lavagem de dinheiro.

A reforma, contratada pela empreiteira OAS, alvo da Operação Lava-Jato, custou R$ 777 mil, segundo o engenheiro Armando Dagre sócio-administrador da Talento Construtora. Os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.


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