Dentre os 14 primeiros signatários estão José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai, Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, e Felipe González, ex-presidente de governo da Espanha.
"Lula não se considera nem está acima das leis.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Lula, em nota à imprensa.
Lula sofre investigação em duas frentes no Brasil, uma do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, outra do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Na sexta-feira, 4, Lula foi conduzido à força pela Polícia Federal para depor em inquérito da Lava Jato.
Nesta quarta-feira, 9, promotores criminais paulistas denunciaram o ex-presidente pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica e pediram sua prisão preventiva sob alegação de que o petista "ataca o sistema de Justiça" e provoca manifestações hostis aos órgãos de investigação. A Justiça ainda não decidiu se abre ação contra Lula, nem se manda prendê-lo.
A declaração subscrita por autoridades internacionais destaca a "tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro" e "as conquistas sociais do Brasil durante os mandatos de Lula".
Assinam o manifesto:
Cristina Kirchner (Argentina)
Eduardo Duhalde (Argentina)
Carlos Mesa (Bolívia)
Ricardo Lagos (Chile)
Ernesto Samper (Colômbia)
Maurício Funes (El Salvador)
Felipe Gonzalez (Espanha)
Manuel Zelaya (Honduras)
Massímo D'Alema (Itália)
MartinTorrijos (Panamá)
Nicanor Duarte (Paraguai)
Fernando Lugo (Paraguai)
Leonel Fernandes (República Dominicana)
José Mujica (Uruguai)
Juan Manuel Insulza (OEA).