Lopes disse que a convenção é uma oportunidade de se prepararem "para deixarmos de ser partido da governabilidade para ser governo em 2018". A declaração foi dada em uma sala próxima ao auditório onde ocorre a convenção nacional da legenda.
O possível futuro ministro disse acreditar que o PMDB continuará na base. Justificou seu otimismo afirmando que o presidente nacional do partido, o vice-presidente da República, Michel Temer, não renunciaria ao seu cargo em caso de desembarque. "Tenho certeza absoluta. O PMDB tem o vice-presidente da República. Se fosse outro partido qualquer, que não tivesse o segundo cargo da nação, poderia desembarcar. Mas, se desembarcar, você acha que o Michel vai renunciar?", ponderou Mauro Lopes.
O ministério foi oferecido pelo Planalto à bancada mineira do PMDB da Câmara em troca de apoio à recondução de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) à liderança do partido na Casa.
Durante a convenção, na manhã deste sábado, apenas peemedebistas contrários ao governo estão discursando. Em vários momentos, os oradores incentivaram a plateia formada por militantes a entoar "fora, Dilma".
"Essa grita muito grande é pelo momento que estamos vivendo. Momentos difíceis estão acontecendo. A mídia está aí anunciando problemas sérios, na economia, na política. O momento é propício para discursos inflamados", justificou Mauro Lopes..