As últimas informações que chegaram ao governo, ainda provenientes do acompanhamento das redes sociais, mostram que a presença nas ruas, no domingo, terá público expressivo, semelhante ao de março do ano passado.
Desde segunda-feira, a presidente Dilma tem comandando reuniões e, também no início da semana, apelou ao seu partido, o PT, e aos movimentos sociais, por meio dos seus ministros, para que cancelem os eventos marcados para o próximo domingo, pelo menos nas cidades onde já existem manifestações agendadas contra o governo - o objetivo é evitar, justamente, violência e graves confrontos.
Ontem, em entrevista à imprensa, Dilma voltou a pedir que não haja excessos por nenhum dos lados e disse que não acredita em enfrentamento. "Faço um grande apelo às pessoas para que sejam capazes de manifestar de forma pacífica. A manifestação é um momento importante no País, de afirmação democrática. Por isso, não deve ser manchada por nenhum ato de violência.
Apesar da preocupação com seus impactos, o governo está tentando encarar os protestos de amanhã com naturalidade. Uma sala de acompanhamento foi montada no Ministério da Justiça, como acontece em todas as situações como esta. A presidente Dilma estará no Palácio da Alvorada, sem agenda oficial. No final do dia, a exemplo do que aconteceu em outras ocasiões semelhantes, a presidente deverá se reunir com os ministros da Casa Civil e da Secretaria de Governo para avaliar o quadro.
O ministro da Defesa, Aldo Arantes, também estará a postos, em Brasília, assim como os comandantes das três Forças. Os militares, no entanto, não estarão de prontidão ou sobreaviso por conta dos protestos. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..