A manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), neste domingo, foi a maior em Belo Horizonte desde que começaram os protestos contra o atual governo. Em nota, a Polícia Militar de Minas Gerais confirmou que, às 11h da manhã, 30 mil pessoas estavam na Praça da Liberdade. Mas por causa dos deslocamentos para a Praça da Estação, e com a dispersão em função da chuva, não foi possível ampliar tais informações. Os organizadores falam em 100 mil manifestantes. Em todo o Brasil, 3 milhões de pessoas foram às ruas, segundo a PM. Organizadores falam em 6,4 milhões.

Confira gráfico com evolução de público em manifestações anti-Dilma em BH:
Mais de dois mil militares participaram do esquema de segurança na capital, além de cem viaturas, bases comunitárias móveis, dois helicópteros e outros segmentos, tanto do comando de policiamento da capital, quanto do comando de policiamento especializado. A contabilização do público presente foi feita com ajuda de um posto de observação e vigilância, maximização das câmeras do olho vivo, além das ferramentas de geoprocessamento para monitoramento do deslocamento das massas. Nenhuma ocorrência grave foi registrada.

Em São Paulo o público também foi recorde.

O Datafolha divulgou, na tarde de domingo, que o protesto contra a presidente Dilma Rousseff na capital paulista é o maior ato registrado na cidade, superando, inclusive, a manifestação pelas Diretas Já, em 1984. De acordo com o instituto, cerca de 450 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista às 16h. O ato da década de 1980 reuniu 400 mil.

Na capital federal, a PM estimou público de 100 mil, e os organizadores, de 200 mil. No Rio, a PM não estimou o público, mas os organizadores falam em 200 mil pessoas na Praia de Copacabana. Em Salvador, 20 mil manifestantes participaram dos protestos, segundo a PM. Para os organizadores, o público foi de 25 mil. 

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