A decisão de Delcídio foi encaminhada pelo e-mail institucional dele às 12h50 desta terça, no horário de Brasília, para os correios eletrônicos do presidente do diretório do partido no Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Biffi, e da comunicação do diretório regional da legenda.
A carta de desfiliação, que seria apresentada assim que o ministro do STF Teori Zavascki homologasse a delação do senador, estava pronta e é lacônica.
Em uma única linha, somente informa a decisão de se desfiliar da legenda e agradece as "providências necessárias" para a saída dele do partido – do qual é filiado desde 2001.
Na delação divulgada na íntegra a partir de hoje com a homologação, Delcídio implica ou cita a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Michel Temer, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), senadores do PMDB e até da oposição, como o tucano Aécio Neves (PSDB-MG), em supostas irregularidades.