"A divulgação das gravações, além de jogar para o confronto social, possui duas flagrantes ilegalidades: primeiro, a gravação de conversas telefônicas do Presidente da República, com qualquer pessoa, possui sigilo de Estado e deve ser submetida a investigação do Supremo Tribunal Federal; depois, o ex-presidente Lula já tinha sido nomeado ministro; portanto, suas gravações deveriam ser também remetidas ao STF", diz o texto.
Ainda de acordo com a declaração, que faz comparações com fases vividas pelos presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, o Brasil vive um clima de "intenso acirramento político", onde "prevalecem perigosamente os interesses de grupos específicos". "A defesa do impeachment, sem crime de responsabilidade, rompe a democracia tão arduamente conquistada. É uma palavra de ordem em busca de uma justificativa.".